Câmara instaura Comissão Processante para apurar denúncia contra Jeová
Da Redação/Jorge Mourão - Por sete votos a três, a Câmara Municipal de Araxá instaurou, na reunião ordinária desta terça-feira (13), uma Comissão Processante para apurar a denúncia protocolada pelo professor Anderson Alves Costa (não acompanhou a sessão), que contesta a suposta contratação da Arquetipo (empresa de estruturas metálicas) sem licitação pela prefeitura para as obras de revitalização da avenida Antônio Carlos, Centro Administrativo e prédio da hemodinâmica da Santa Casa de Misericórdia. A denúncia foi lida na abertura da reunião.
Foram favoráveis à instalação da comissão os vereadores Carlos Roberto Rosa (presidente/PP), Marco Antonio Rios (PSDB), Lídia Jordão (PP), José Maria Lemos Júnior (Juninho/DEM), Mateus Vaz de Resende (DEM), Weliton Cardoso de Moraes (DEM) e José Gaspar Ferreira de Castro (Pezão/PMDB).
Foram contrários os três vereadores da bancada do Partido da República (PR), Márcio de Paula, César Romero da Silva (Garrado) e Alexandre Carneiro de Paula
Após indicações e sorteio dos vereadores indicados por cada partido - o PMDB se isentou da indicação - a Comissão Processante ficou formada por Marco Antonio Rios (presidente), Lídia Jordão (relatora) e Garrado (membro efetivo) - na suplência está o vereador Juninho.
Prazo
De acordo com Roberto, a comissão tem o prazo de 30 dias para fazer a apuração da denúncia, prorrogável por mais 60 dias (limite máximo é de 90 dias). Ele nomeou as assessoras jurídicas Girlane Bittencourt e Walquiria e duas servidoras para apoio aos trabalhos, que serão realizados na antiga sede da Câmara (Palácio Nagib Feres/Museu Legislativo). Além disso, o presidente da Casa vai contratar assessoria jurídica de outra cidade para que o processo seja feito de forma isenta.
Característico pela busca do consenso entre o Legislativo e o Executivo, desta vez Roberto resolveu mostrar sua posição votando a favor da instalação da comissão e da maioria dos vereadores.
“Quero destacar que não há culpados e nem inocentes, vamos fazer os levantamentos. Nunca ouve pressão e sim uma tranquilidade total, a democracia foi respeitada, estamos em paz, não há guerra entre os dois poderes. Houve uma denúncia, não me caberia arquivar ela, coube ao plenário e o plenário entendeu. Precisaria de seis votos (para abrir a comissão), tivemos sete e agora vamos aguardar. Estou acompanhando a maioria da Casa já que o outro lado teve três votos, resolvi acompanhar a vontade da Casa”, diz Roberto.